Combustíveis, pneus, lubrificantes, peças e salários, segundo as empresas de ônibus, são os itens que mais pesam na planilha (Foto/Jairo Chagas)
Governo municipal já analisa pedido de reajuste da tarifa de ônibus para 2023. Empresas de transporte coletivo pleiteiam aumento da agem de R$4,50 para R$6,32, o que representa acréscimo de mais de 40%. Prefeitura ainda não tem previsão para bater o martelo sobre o preço do bilhete.
De acordo com o presidente da Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Uberaba (Transube), André Campos, os principais itens que sofreram reajustes durante este ano e pesaram na planilha de custos foram combustíveis, pneus, lubrificantes, peças e salários.
Questionado, Campos informou que as concessionárias ainda estão aguardando o subsídio federal para custeio da gratuidade do transporte coletivo para pessoas acima de 65 anos.
Uberaba recebeu R$4.482.788,85 para o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, porém a Prefeitura ainda precisa concluir o ree da verba para as empresas.
No entanto, o presidente da Transube não respondeu se o subsídio federal já havia sido considerado nos cálculos do reajuste e nem informou se a entrada do recurso poderia interferir no pedido de reajuste entregue à Prefeitura.
O valor pleiteado para a tarifa de ônibus em 2023 acabou sendo menor do que o pedido de reajuste para este ano. Em 2021, as concessionárias de transporte coletivo solicitaram o aumento da agem de R$4,50 para R$7,86, o que foi negado pela Prefeitura. O valor inferior pode ser resultado do aumento do número de ageiros após a pandemia de Covid-19 e, também, do subsídio pago pela Prefeitura às empresas, que será mantido no próximo ano.