ARRAIÁ LUCRATIVO

Festa junina: 43% dos comerciantes mineiros esperam vendas melhores que as de 2024, diz Fecomércio

Cerca de 60% das empresas do setor alimentício devem ser positivamente impactadas no período

O Tempo
Publicado em 12/06/2025 às 21:27
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A chegada das festas juninas aquece o comércio em Minas Gerais e traz boas expectativas para os empresários do setor alimentício. De acordo com a pesquisa Expectativa de Vendas Festas Juninas 2025, feita pelo Núcleo de Pesquisa & Inteligência da Fecomércio MG, 64,1% das empresas do ramo devem ser positivamente impactadas no período. Cerca de 43% projetam vendas melhores em relação ao ano ado. Outros 47,4% acreditam que o desempenho será o mesmo, enquanto 9,3% esperam uma queda nas vendas. Apenas 0,4% não souberam ou preferiram não opinar.

Para a economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, o momento é estratégico para a economia estadual. “As festas juninas é um importante período para o estado de Minas Gerais. Essas festas promovem não apenas as tradições culturais mineiras, mas também fortalecem o turismo e impulsionam as vendas do comércio e do setor de serviços. Os impactos esperados pelos empresários este ano reforçam ainda mais a importância do período para a economia regional”, afirma.

Data forte no calendário e otimismo em alta

Entre os motivos que justificam o bom desempenho esperado estão o peso cultural da data (38,7%), o otimismo geral (33,9%), o aquecimento natural do comércio (7,1%) e as ações promocionais previstas (6,5%). O ticket médio por cliente deve variar entre R$ 50,00 e R$ 100,00, conforme indicam 49,1% dos entrevistados.

Por outro lado, a pesquisa mostra que parte dos empresários ainda tem dúvidas sobre os resultados. A crise econômica foi apontada por 35,1% como o principal fator que pode comprometer as vendas. Também foram citados a queda no volume de compras (18,9%), os preços altos (13,5%) e o comportamento mais cauteloso dos consumidores (10,8%).

Canjica, amendoim e Pix são destaques

A canjica será o principal produto a receber investimento este ano, segundo 67% dos empresários ouvidos. Na sequência aparecem: amendoim (65%), pipoca (44,7%), milho (39,6%) e farofa (28,4%).

Na forma de pagamento, a preferência é por compras à vista, com destaque para o Pix (32,5%). O cartão de crédito à vista aparece com 23,8%, seguido pelo cartão de débito (20,4%). O cartão de crédito parcelado foi citado por 14% dos entrevistados.

WhatsApp e Instagram dominam ações de marketing

Segundo o levantamento, 57,7% dos empresários pretendem realizar ações de divulgação para aumentar as vendas. O WhatsApp lidera entre os canais mais utilizados, com 74,2%, seguido de perto pelo Instagram (73,5%). Também aparecem o Facebook (14,8%), o rádio (11%) e, com menor participação, o boca a boca (3,2%), engenhos de divulgação (1,9%) e influencers (1,9%).

As vendas online também devem ter papel relevante neste ano: 43,6% dos estabelecimentos afirmaram que vão atuar no ambiente digital. Entre eles, o WhatsApp novamente se destaca, utilizado por 68,8% dos entrevistados. Em seguida vêm:

Instagram (13,8%), aplicativos de entrega (10,1%), site próprio (6,5%) e Facebook (0,7%).

Regiões mais aquecidas e investimentos já feitos

As regiões com maior impacto positivo previsto são a Central (78,9%), Rio Doce (73,8%) e Centro-Oeste (73,2%). A maioria das empresas (64,4%) já havia feito os investimentos necessários para o período de vendas até a data da pesquisa, realizada entre 30 de maio e 9 de junho. Outras 24,8% ainda não tinham investido, e 8,5% afirmaram que fariam os investimentos em breve.

A pesquisa da Fecomércio MG ouviu 411 empresas de todas as regiões de planejamento do estado, com margem de erro de 5% e nível de confiança de 95%.

Fonte: O Tempo.

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