Cidade já conta com 13 profissionais ligados ao programa e se a manifestação de interesse for acatada o número subirá para 15, cujas remunerações podem ar de R$ 15 mil cada
Foto/Reprodução
Os profissionais contratados pelo programa atuarão na assistência e realizam curso de especialização em Medicina de Família
Governo federal publicou novo edital de chamamento para municípios confirmarem adesão ao programa Mais Médicos. O prazo para confirmação de interesse terminou na última sexta-feira (4) e Uberaba encaminhou solicitação por profissionais para compor o quadro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
De acordo com as informações da assessoria de imprensa da pasta, duas vagas foram liberadas para Uberaba no edital e a manifestação de interesse foi formalizada no dia 1º de novembro por meio da plataforma disponibilizada pelo governo federal.
Segundo os dados do programa, o quantitativo de vagas fixado para cada município se deu após estudo técnico de prioridade, contemplando vagas que estavam desocupadas até a publicação do edital.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, atualmente, já existem 13 profissionais do programa Mais Médicos que atendem em Uberaba. Caso seja atendido o atual pedido para preenchimento de vagas, o número subirá para 15 médicos.
Pelo cronograma, o resultado das solicitações aprovadas será divulgado nesta segunda-feira (7). Além de Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, apenas Conceição das Alagoas (1) e Ituiutaba (2) também tiveram vagas liberadas no último edital do Mais Médicos.
Depois do chamamento para os municípios, haverá uma seleção de médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no Brasil, que possuam registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), para participarem do programa.
Conforme o edital, o chamamento de profissionais para firmar termo de adesão ao Mais Médicos somente ocorrerá após o dia 2 de janeiro de 2023, em virtude das restrições impostas pelo período eleitoral.
Os profissionais contratados pelo programa atuarão na assistência e realizam curso de especialização em Medicina de Família e comunidade para o desenvolvimento de competências. No período, recebem bolsa-formação no valor de R$15 mil mensais, com gratificação de R$3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários remotos) e de R$6 mil adicionais para Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
O Ministério da Saúde arca com o pagamento da bolsa-formação ao médico participante do programa, durante todo o período de participação nas ações de aperfeiçoamento. Além disso, o governo federal deve garantir o pagamento de ajuda de custo destinada a compensar as despesas de instalação dos médicos. Já o município é responsável por garantir ao profissional acomodação que atenda ao padrão médio de moradia na localidade.