Presidente da Codau, José Valdir de Souza Filho, esteve na sessão da Câmara para defender o projeto autorizativo
Câmara Municipal autorizou a Codau a contratar financiamento no valor de mais de R$87 milhões junto à Caixa Econômica Federal para custear projetos de redução de perdas de água e de custos operacionais. O montante inclui recursos para contratar estudos sobre a viabilidade de captação de água no rio Grande e até verba para a implantação de uma usina fotovoltaica. A matéria foi aprovada por unanimidade pelos vereadores, nesta semana.
De acordo com o projeto aprovado pelo Legislativo, o desembolso dos R$87,327 milhões junto à Caixa Econômica ocorrerá trimestralmente, a partir de janeiro de 2022 até outubro de 2023. O prazo de carência para início do pagamento será de 24 meses e a companhia fará a amortização em 96 parcelas.
Entre os itens listados no financiamento e ressaltados pelos vereadores, está a contratação de estudo para identificar uma nova fonte de abastecimento para Uberaba. Parte da verba será destinada para custear consultoria para formatar um estudo de concepção de alternativas para captação e tratabilidade de água, com o objetivo de definir a viabilidade técnico-econômica das opções de mananciais alternativos, como o rio Araguari e o rio Grande.
Na sessão, os vereadores questionaram sobre a perspectiva para o início da operação da usina fotovoltaica que será implantada com parte da verba. O presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, informou que o cronograma prevê que a usina entre em execução no segundo semestre de 2022 e começará a gerar um rendimento para o Executivo a partir do oitavo ano de funcionamento. “Vai ter esse lucro até os 25 anos de operação, quando tem que se dar manutenção nas placas”, adiantou.
A verba do empréstimo também será usada para custear o contrato de gestão e fiscalização da obra da barragem Prainha e na revisão dos projetos executivos da barragem, bem como para investimentos nos serviços de identificação e cadastramento de redes de distribuição; na perfuração de dois poços profundos tubulares e sete poços artesianos na zona urbana e bairros rurais; na construção de dois novos Centros de Reservação para atender a região do Recreio dos Bandeirantes e do Jardim Copacabana; na construção da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de Ponte Alta, e na reforma e ampliação da ETE Francisco Velludo, com previsão de ampliação em 16% no tratamento atual desta unidade.