NO BICO DA CHANCA

USC, campeão do Triângulo em 1954

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 10/02/2023 às 20:15Atualizado em 13/02/2023 às 19:21
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TOQUE DE PRIMEIRA

Bons tempos, daqueles que não voltam mais. Bom mesmo foi para quem participou dos grandes momentos e do bom futebol daquela época. Olha, o Triângulo Mineiro tinha times fantásticos e os campeonatos por aqui dominavam a região. E outra, todos os clubes tinham grandes jogadores. A rivalidade era fantástica, principalmente entre Uberaba SC e Uberlândia. Aqui na terrinha tinha três clubes que faziam a diferença. O Independente era recheado de craques e jogadores como Beta, Áureo, Inimá, Jarbas, Anísio Cury, Arnold, Zezé faziam a diferença. O Nacional também tinha um timaço. O clube da rodovia era simplesmente incrível: Aflaton jogava muita bola, tinha o Chafi, Chiquito, Flores, Nilton Prata, Nicotina, Tinoco e outros bons de bola. Uberaba SC sempre se destacava mais, pois foi o clube mais “atirado”, pois trazia grandes jogos para o “Boulanger Pucci”, até mesmo partidas internacionais. Mas a briga pelo título do Campeonato do Triângulo sempre foi muito disputada. Em 1954, o Colorado de “BP” foi campeão, mas um jogo antes de festejar o título foi contra o Sal Tropeiro, da cidade de Uberlândia. A partida foi disputada no dia 27 de junho de 1954, no estádio “Nicolau Feres”, e o Zebu goleou seu adversário por 5 a 1. Nesse ano, o USC acabaria conquistando a primeiro título do Campeonato do Triângulo. A foto da coluna de hoje é da equipe que se sagrou campeã. Na sequência estão o goleiro Luizinho, pai da cantora Vanusa, que foi meu vizinho no Bairro Estados Unidos e depois do futebol trabalhou como radio-técnico. Na sequência tem o Jaú, jogava firme. Tiago, marcava bem. Tam, meio-campista clássico. Cazeca, este fez história. Celinho; lateral isopor, naquela época não ia ao fundo. O ataque era composto por Sapinho; Paulinho, um dos maiores jogadores que vestiu a camisa do Uberaba SC, o cara jogava muita e só fazia gol de categoria;  Zé Luiz, artilheiro que não perdia oportunidade, era só o adversário descuidar que a bola estava na rede. Tati é outro que dispensa comentários: supercraque e colocava a bola no lugar certo, com es perfeitos. Era o verdadeiro fita métrica. Batia bem na bola. Na ponta esquerda aparece Oliveira, que foi dono de uma velocidade incrível e de jogadas rápidas. Acredito que esse foi um time vencedor e seu maior adversário foi o Uberlândia; isso jogando aqui ou no “Juca Ribeiro”. Na verdade, só tinha jogaços de bola. Recordar é viver, como é bom lembrar daquilo que marcou época. História bem escrita que não se apaga.          

Timaço do USC de 1954 (Foto/Reprodução)

Timaço do USC de 1954 (Foto/Reprodução)

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CANELADAS

      

       Em São Paulo, antes de atravessar a rua, Makarrão pergunta ao guarda:

--- Seu guarda, eu posso atravessar aqui?

--- Não. Só na faixa.

--- Aqui é diferente, lá no Bereba eles deixam a gente ataiá!

          

        Filosofia do Karrapixo:

--- Ainda não inventaram Caligrafo para gol de letra; Colchão para os que dormem nas jogadas; Cadeado para goleiro fechar o gol e Para-raios para gols relâmpagos...

        Instrução do técnico para um atacante do seu time:

--- Jogador que fica muito tempo na banheira, acaba entrando pelo cano...

         

        David Augusto fala com conhecimento:

 --- Se for verdade que os cartolas estão pensando em expulsar do futebol todos os maus árbitros; quem vai apitar as partidas...":[]}