NO BICO DA CHANCA

Quem se lembra dos times de famílias? Era show de bola!

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura Ticha
Publicado em 31/03/2023 às 15:02Atualizado em 01/04/2023 às 12:50
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Família Mapuaba (Foto/Divulgação)

Família Mapuaba (Foto/Divulgação)

TOQUE DE PRIMEIRA
Bons tempos, pois em em épocas adas existia muitos times de várzea ou “pelada” como diziam. Todos os domingos, e sempre na parte da tarde, o futebol comia solto pelos campinhos dos bairros; e quando um desses times jogavam em um estádio de algum clube ou vazia preliminar de um grande jogo era a maior festa. O pessoal se preparava para aquela apresentação. Sempre um diretor de Uberaba SC, Independente e Nacional convidava alguns deles para treinar. Isso acontecia diariamente e muitos “peladeiros” conseguiram jogar em algum grande clube. Tinha times de várzea que praticamente eram formados pelo pessoal da família. Carlos Gomes tinha: Hugo, Kalifa, Evaldo, Tião, Armando e Nardão. Nenhum chegou a ser atleta profissional, mas se formaram e se deram bem na vida. Vem família mais futebolística que conheci: a Ribeiro, diretamente de Conceição das Alagoas: Carlos, Clovis, Shell, Serginho, Claudio Mandioca, Waldir, Odoir e até mesmo Rodrigo Mendes, entraram futebol família, e jogavam com seriedade e conquistaram seus espaços na vida profissional e no futebol. Wilmondes, ex-goleiro do Uberaba SC tentou montar um time família, mas só conseguiu no Salão; nessa ele jogava na linha e “matava a pau”. A família Santos, do bairro Estados Unidos, ali não foi montado um time como se diz do “Santos”, mas todos eles jogaram futebol, e na verdade, com destaque. Wanderlei foi bom goleiro; Ocimar começou a jogar na linha, depois foi parar no gol. Hélio Santos foi um jogador que fazia a diferença: era muito bom de bola; junto com Wanderlei chegou a jogar no Independente. Almir Lambari, o mais clássico, começou no IAC e foi jogar no estado de São Paulo. Ademir Tijolo, esse quando atuava na zaga, cada dividida era só “pó de mico”: o cara chegava junto. Ramon não teve sequência no mundo da bola. Aguinaldo Cebinho foi a sensação: era cada drible desconcertante, que deixa os marcadores “Sem pai, e mãe”. Hélio foi craque; excelente ponta esquerda. Vem o Jairo; jogador de alto nível. Começou no Independente; depois foi para o Nacional e mais tarde jogou o campeonato paulista. Tinha uma perna esquerda fantástica. Foi craque. Não posso esquecer da família Pardi: com Léo; Sete, Galileu e Flavio Pardi, William, que escreveram seus nomes na história do nosso futebol. De todos; Flavio Pardi foi mais além. Sete chegou a treinar no Santos. No Santa Marta, também teve o brilho da família do Sr. Delfino; os irmãos: Dalvo, Dario, Delfininho, Dalmo, Durval e Lazão. Demos a volta para terminar falando do time da família Mapuaba; ali só tinha craque, os caras brincavam com a bola. A escalação da foto começa com Jair na meta; em seguida vem Heraldo, foi bom de bola e esteve no Nacional; Vino foi outro que jogou no profissional do Nacional. Alan, aquele que trabalhou na TV Integração era fominha de bola. Faca, zagueiro, que não era “cortado” pelos atacantes, pois bem afiado chegava primeiro. Plinio fazia o complemento na escalação, mas chegou a jogar no USC. Elmo Macarrão, este jogava muita bola e cheio de ginga tinha seus dribles desconcertantes e este no USC. Saruca tinha classe e sabia como jogar. Dico foi muito de bola e juntamente com seu irmão Toco davam show de bola. No comando do ataque, pelo menos o que a foto mostra tem Wanderlei, na época era conhecido como “Cuspida”. O cara era bom demais. Qualquer posição que fosse escalado acabava com o jogo, saiu Merceana treinou no USC e depois foi jogar profissional no Nacional, de lá foi vendido ao América Mineiro, mais tarde foi ser titular naquele timaço do Cruzeiro, onde foi titular por mais de 10 anos, com Piazza, Zé Carlos, Raul, Dirceu Lopes, Tostão, Natal, Palhinha e outros “cobras” da bola. Wanderlei, que continua morando em Belo Horizonte, chegou a jogar no Corinthians. Grande amigo. Por fim vem o Suingue, cheio de ginga, também foi bom de bola e soube conquistar seu espaço. Boas lembranças que nos deixa feliz. São nomes e pessoas que não só souberam, mas ainda sabem viver. Recordar é viver, como é bom lembrar de vocês.

Família Mapuaba (Foto/Divulgação)

Família Mapuaba (Foto/Divulgação)


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CANELADAS
       
Karrapixo descobriu que a coisa estava assim:
“Diziam que quando o telefone de alguns empresários tocava, a secretária eletrônica respondia: 
--- Deixa o “sinal”!

David Augusto encontra com o Makarrão:
--- Como vai Makarrão?
--- Feliz, breve serie biônico.
--- Como assim? Alguma cirurgia especial?
--- Não; é que estou indo para o terceiro vidro de Biotônico e...         
         
Karrapixo fala que no futebol ainda não inventaram:
“Pedestal para gols monumentais. Caixão para bolas mortas. Cabeça para os grandes chapéus. a para cozinhar o Galo...
  
Comparações:
--- Já viram algum fabricante de espelhos VIDRADO por futebol?
--- Já viram algum marceneiro achando ruim com um jogador que costuma dar SARRAFOS?
--- Já viram algum carroceiro aplaudindo alguma de CHICOTADA":[]}