NO BICO DA CHANCA

As histórias de Magrão no futsal

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 08/02/2023 às 19:49Atualizado em 10/02/2023 às 20:16
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TOQUE DE PRIMEIRA

Ele fechava o gol e defendeu a seleção em Mundialito na Europa. A biografia de hoje é daquele que moço que ainda carrega o apelido de Magrão. Luiz Humberto de Oliveira nasceu no dia 16 de setembro de 1960, É filho de Elza Bota de Oliveira e João Aucelio de Oliveira. Magrão diz que começou a jogar no time da família, que seus irmãos tinham formado. Na oportunidade, foi observado pelo Jairzinho e levado para jogar na Super G. A infância do Magrão foi no Bairro Mercês, no Conj. Sete Colinas, e a família era de oito irmãos. Fala que perdeu seu pai muito cedo; aí foi aquela luta para sobreviver.  A mãe começou a fazer quitandas para os filhos vender na rua. Seu avô tinha uma banca no Mercado Municipal, e fornecia as frutas e verduras. A ajuda da família foi fundamental, pois todos eram menores de idade, mas com muita força e união a barreira foi vencida. Seu primeiro treinador foi Jairzinho do Capim. Magrão aponta o colega Pim como craque da sua época. Mas o craque da atualidade é o Messi. Fala que seu melhor técnico foi o Zego. Completa dizendo que os craques Eurípedes Piu e Kiko foram os melhores que atuaram com ele. Nas batalhas das quadras ele sentia a fortaleza do adversário Corinthians e fala que foi o time mais chato que enfrentou. Sobre sua maior emoção no futsal ele diz: “Ser campeão santista. Habitação Mongaguá (Santos) x Perdigão. Foi show de bola”. Um dia ruim na sua carreira foi pelo Campeonato Paulista, Magrão perdeu o filho Luiz Gustavo e desmaiou na quadra. Fala que os melhores times que jogou foram Drogaria Modernam do Edson Silveiram e Habitação Mongaguá (Santos), com quatro uberabenses no time: Magrão, Kiko, Adolfo e Marcelo Vilela. Se não tivesse sido atleta, qual profissão gostaria de seguir: “Gostaria de ter sido advogado”. Lembra que sua defesa mais bonita foi no jogo contra o Perdigão e foi no último minuto. Ele pegou a bola que tinha endereço certo. A defesa mais importante foi no início: “Foi no primeiro jogo do torneio Sesc pela Super G. Foi aí que tudo começou”. Ainda fala que a vaidade prejudica muito, isso em qualquer atividade profissional. Seu time do coração é o Santos. Quando jogava se espelhava no goleiro Raul.  Sobre um fato que marcou sua vida, emocionado ele conta que: “Tive um prazer incrível ao ser convidado para assistir um jogo do Santos junto com Pelé, no seu camarote”. Sobre as fases do futebol, ele diz que o antigo era raça, amor e jogava com alegria. O moderno é mais marcação e força tática. Sobre “Maria Chuteira”, ele fala que sempre existiu e vai continuar. Seu maior ídolo é Pelé. Sua paixão é a família, esporte, moto, cidades de Uberaba e Maceió. É aposentado, mas trabalha na OAB e ainda bate uma bolinha na quadra Cardoso. No JK, ele joga campo com a turma do “lobo”. É casado com Maria Beatriz e pai de Luiz Gustavo (in memoriam), Carolina Beatriz e Igor Roberto. Katarina é a neta. E vem mais neta por aí. Sobre ganhar dinheiro com futebol, Magrão disse que não ganhou muito, mas conseguiu se estabelecer.  Magrão jogou para vários clubes, inclusive pela seleção: Super G; Drogaria Moderna, Funerária Magalhães, Igarapava, Ituverava, Guaíra, Habitação Antunes Mongaguá, Peruíbe, Seleção Paulista do interior, Seleção Brasileira (no IV Mundialito de Futebol de Salão), Milão Itália. Um outro fato que marcou a sua carreira foi a de ter feito pré-temporada em Madrid, isso antes de embarcar para Milão. Magrão encerra falando: “Ter sempre gratidão por tudo que conquistei, Deus no coração. Deixando para minha família um legado, uma história. Sempre ser honesto e firme em todas as decisões. Esta é a história de Luiz Humberto de Oliveira, o Magrão. Recordar é viver, como ´e bom lembrar de você.

Magrão na Seleção Brasileira de Futsal (Foto/Reprodução)

Magrão na Seleção Brasileira de Futsal (Foto/Reprodução)

Na Seleção Paulista (Foto/Divulgação)

Na Seleção Paulista (Foto/Divulgação)

Fechando o gol (Foto/Divulgação)

Fechando o gol (Foto/Divulgação)

Magrão e suas conquistas no futsal (Foto/Divulgação)

Magrão e suas conquistas no futsal (Foto/Divulgação)

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CANELADAS

      David pediu a um jogador de basquete informação sobre determinada rua e foi prontamente atendido:

--- Fica logo ali, apenas uma quadra.

          

      Karrapixo chegou ao camelódromo pegou um objeto e perguntou:

--- Por ser pente, quanto você cobra...

       Um amigo do Makarrão fez ponte de safena e foi proibido de fumar. Flagrado fumando pelo Makarrão, ele justificou:

--- Eu estava fumando com os olhos fechados.

--- E daí, falou Makarrão preocupado.

--- O que os olhos não veem o coração não sente...         

        Dois bêbados olhando o reflexo da lua em uma poça d’agua, um deles fala:

--- Se aquilo ali embaixo é a lua, como é que viemos parar aqui em cima":[]}