Ações contra fazendeiros. Nesta quarta-feira, o promotor Carlos Valera deve ajuizar cinco ações contra fazendeiros de Uberaba. Todos eles acusados de não cumprirem compromisso firmado com o Ministério Público, em 2005, objetivando a recomposição de reserva florestal. O promotor do Meio Ambiente postulará à Justiça a condenação dos cinco. Outras ações estão sendo preparadas com o mesmo objetivo – adiantou Valera a FALANDO SÉRIO. Racismo entre colegas. Aconteceu dentro da Secretaria de Educação e a denúncia é da servidora Sandra Aparecida Bibiano. Ela, que registrou o episódio junto à Polícia Militar, aponta como ofensivo o tratamento que lhe teria sido dispensado por colega de trabalho (C.D.). Diz a servidora ter sido chamada de “macaca”. Sandra faz questão de dar publicidade ao fato para que outros negros não se sintam intimidados ao ser ofendidos. Dirigindo sem ver. Cálculos feitos pelo engenheiro Nívio Batista Andrade mostram o perigo representado pela velocidade no trânsito. A 60km/h – limite de velocidade nas avenidas de Uberaba –, ao desviar o olhar para o porta-CD para apanhar um disquinho, o motorista percorre 50 metros em três segundos (ou 17m em um segundo) sem perceber o que está à sua frente. A apenas 40km/h, afirma Nívio, que foi secretário de Trânsito no segundo semestre de 2000, esse “rodar às cegas” durante três segundos significa percorrer 33 metros (ou 11m em um segundo). Multas. Fiscais do Procon não precisaram de mais do que duas horas, na sexta-feira, para lavrar vinte autos de infração contra comerciantes. A maioria deles por falta de informações obrigatórias à vista do consumidor (preços e condições de pagamento), mas houve também multa por fixação de valor mínimo de compra para a aceitação de cartão de crédito, o que é proibido. Supermercados. Na noite de segunda-feira, o coordenador-geral do Procon esteve reunido com supermercadistas, a exemplo do que já havia feito com Aciu e CDL. Sebastião Severino fez alerta aos empresários sobre a obrigatoriedade de se ter na loja leitores óticos em número suficiente (a regulamentação diz que a mercadoria não pode estar a mais de 15 metros de um para o supermercadista que optar pelo código de barras).Rotineiramente, fiscais da Vigilância Sanitária têm apreendido produtos com data de validade vencida. Elogiando. Moradora do pedaço faz elogio à atuação preventiva da PM durante a feira das sextas na praça Dom Eduardo. No último fim de semana, explicou, cabo Pedro Júnior e soldados alunos Paulo, Renato, Rodovalho e Rafael evidenciaram astúcia, técnica e preparo ao botarem os malandros pra correr. “Isso reforça nossa confiança nessa instituição secular e nos enche de orgulho” – frisou. Reflexão. Para o empresário Orlando Geraldo da Silva – e ele tem razão –, não se melhorará a qualidade dos líderes se não melhorarmos como nação, povo. “Toda essa cambada de políticos corruptos, denunciada diariamente pela imprensa, está lá porque outra cambada os colocou lá pelo voto”, lembra ele, citando que não adianta culpar apenas os políticos e a polícia – “nossos alvos prediletos” – por esse Brasil tão corrupto. Religião. Entende Orlando que o quadro está a merecer análises de sociólogos, antropólogos, psicólogos, universidades, líderes classistas, Maçonaria, Rotary, Lions e igrejas. “A maioria desses chacais da Nação professa a religião católica” – ressalta, sugerindo que cada um deles seja enquadrado, chamado à responsabilidade pela Igreja. E que os demais segmentos religiosos façam o mesmo com os seus adeptos. Sem ofensa. Por fim, o leitor mencionou que “figurão” de Brasília ostenta na entrada de sua mansão uma grande estátua de Nossa Senhora. “Será que ela se sente confortável ali":[]}