ALTERNATIVA

Plano de carreira do magistério promete elevar a temperatura na Câmara

Lídia Prata
Lídia Prata
Publicado em 19/12/2023 às 19:19Atualizado em 21/12/2023 às 06:37
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Quem achou alta a temperatura da primeira sessão extraordinária da Câmara prepare-se para grandes emoções nesta quarta-feira, quando será realizada a última sessão legislativa extra do ano. O termômetro pode explodir quando entrar em discussão o Projeto de Lei Complementar nº 42/23, que institui o plano de carreira do magistério. As tratativas para atualização desse plano começaram quando ainda era secretária de Educação a professora Sidneia Zafalon. Ao ser substituída pelo vereador Celso Neto, a promessa de aprovar esse plano em 2023 foi feita e repetida várias vezes. Afinal, enquanto vereador, Celso Neto participou das discussões para atualização do tal plano de carreira do magistério. O problema é que de lá para cá o projeto demorou para deslanchar, foi atropelado pelo concurso público dos professores, e aí chegou à Câmara na “marca do pênalti” para votação. Nesse tempo todo, nenhuma audiência pública foi convocada para discussão do anteprojeto com os principais interessados: os professores. E aí a chiadeira tomou grandes proporções, transformando num problema aquilo que poderia ser um ganho para a categoria e pontos positivos para o governo municipal. 

INSATISFAÇÃO
Em entrevista à Rádio JM segunda-feira, a prefeita Elisa reforçou que o importante é dar o primeiro o, ao se referir ao projeto de lei de atualização do plano de carreira do magistério. Depois, na medida do que for necessário, as alterações poderão ser feitas. Mas, nem o compromisso da prefeita serviu para convencer os professores da rede municipal. Tanto assim que na mesma segunda-feira, à noite, uma assembleia convocada pelo sindicato dos professores (Sindemu) não deu os resultados esperados. Dos 278 presentes, 58 votaram pelo adiamento da votação do plano para o ano que vem, enquanto 29 votaram contra o adiamento. Porém, a esmagadora maioria (191 professores) deixaram a reunião assim que o ex-secretário Celso Neto pegou o microfone para defender o plano. 

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