SAMU em atendimento (Foto/Arquivo JM)
Os trotes ainda representam um pesadelo para as instituições públicas que recebem demandas por chamadas, como é o caso do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU), Corpo de Bombeiros (CB) e Polícia Militar (PM). No entanto, no SAMU, essa situação não é mais o maior obstáculo na prestação do serviço. Segundo a coordenadora do Complexo Regulador, Tacimara de Oliveira, o número de trotes teve queda, e o que está em alta são os chamados não urgentes que poderiam ser resolvidos em uma Unidade Básica de Saúde.
Somente no mês de abril, o serviço recebeu 3.140 solicitações, uma média de 104 registros por dia. E, por muitas vezes, a linha tem sido utilizada como o “Google” via ligação. “Tem certas orientações que a gente tenta pautar para a pessoa no momento da ligação que não é importante ligar para o 192. Por exemplo, um paciente cardíaco ligou porque ficou em dúvida se poderia comer a clara ou a gema do ovo, porque ele ou pelo cardiologista e, como o profissional ou muitas informações para ele, ele ficou perdido”, revela Tacimara.
Segundo o médico plantonista do SAMU Luís Fernando Corrêa, há quem utilize o 192 para tirar dúvidas, pedir informações referentes a outros serviços de saúde e solicitar de atendimento fora da alçada da corporação.
“Toda ligação, por mais que assunto seja por menor, é atendida pelo médico. Mesmo que seja uma simples orientação. Então, ou essa ligação vai se converter em um atendimento ou em uma orientação. Muitas vezes, é uma orientação que ele [o paciente] poderia estar se deslocando até uma UBS ou que, no momento da consulta, ele [o paciente] deveria ter indagado o médico”, afirma o médico.
Entre algumas situações citadas pelo médico estão: pedidos de informação sobre funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), quantidade de pessoas presentes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de solicitação de ambulância para casos de constipação.
Mas então, quando chamar o SAMU":[]}