Prédio antigo do Jockey Club será ocupado pela Segurança Pública, define Elisa

Foto/Prefeitura de Uberaba

Fechada há anos, a sede social do Jockey Club, no Centro, enfim deverá ser ocupada. De acordo com a prefeita Elisa Araújo, o prédio receberá a estrutura total da Secretaria de Defesa Social (SDS), hoje desmembrada pela cidade. A mudança será divida em três etapas, finalizando com a reforma completa do Centro Poliesportivo para treinamento de equipes e abrigo em caso de desastres.

Elisa esteve no local, na manhã desta terça-feira (15), onde se reuniu com a equipe para definir o uso para o prédio. Ficou acertado que a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb) vai realizar a limpeza geral e manutenção da guarita e da piscina, religação pontual de energia para segurança do prédio. De acordo com o diretor operacional de Obras, Lucas Londe Lopes, esses serviços serão inicialmente orçados e têm previsão para início em março.

O secretário interino da Sesurb, Pedro Arduini Guedes, explicou que o Governo Municipal pretende realizar ampla reforma e adequação do local, que acontecerá em três etapas. A primeira será para abrigar a estrutura istrativa e gestora da SDS, o Departamento de Posturas, o Conselho Municipal de Segurança Pública (Comseg) e a Superintendência de Defesa Social. Depois haverá a estruturação do Centro Integrado de Comando e Controle de Segurança (CICC).

Numa terceira etapa será a reforma do Centro Poliesportivo, ginásio, piscinas, área externa e implantação de um alojamento para atender às demandas de treinamentos da Guarda Municipal, e também a inúmeras funções como integração, abrigos temporários em caso de desastres e demais atividades de Defesa Social.

“Será o grande centro da Segurança Pública do Município”, diz o titular da SDS, Glorivan Bernardes de Oliveira. Atualmente, a Secretaria tem sede localizada no bairro São Benedito, no entanto há repartições espalhadas por diversos endereços. Ele considera que todo esse desmembramento traz prejuízos inúmeros para a estrutura operacional e financeira do Município.

No governo Paulo Piau, o prédio foi comprado pelo Município para ser dado ao Instituto de Previdência dos Servidores em pagamento de dívida. Mas o IPSERV não ocupou o imóvel, nem quis receber seu crédito com imóvel. Disso surgiu o ime que resultou em abandono desde então.