CIDADE

Imigrantes em Uberaba: projeto apoiado pela Prefeitura oferece e a estrangeiros sem residência

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 11/11/2021 às 15:20Atualizado em 18/12/2022 às 16:43
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Estrangeiros de países sul-americanos ainda enxergam no Brasil a oportunidade de melhoria de vida e condições financeiras estáveis, o que aumenta a quantidade de imigrantes no país. Em Uberaba, este público é acolhido pelo Projeto Ágape, que oferece aulas de português, moradia, vagas de emprego, de forma voluntária, por meio de parcerias e doações.

Em agosto deste ano, a Câmara Municipal de Uberaba (CMU) promoveu audiência pública para discutir a questão dos imigrantes na cidade. Estimativa divulgada pela vereadora Rochelle Gutierrez (PP), autora do pedido da audiência, aproximadamente vinte imigrantes venezuelanos chegam à cidade por semana, isso sem contar com os que vêm de outros países, como o Haiti.

Na oportunidade, o padre Fabiano, idealizador e coordenador do projeto Ágape, declarou que tem realizado um trabalho de alfabetização com muitos dos estrangeiros que procuram Uberaba. Para realizar a ação, o projeto tem parceria com a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), por meio do curso de Letras.

Outra parceria do Ágape é com o Governo Municipal. Em entrevista à Rádio JM, a chefe do Departamento de Gestão de Benefícios e de Transferência de Renda, Elisa Kiosz, revelou que a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) oferece assessoria técnica e jurídica ao projeto, para garantir que a ação não seja interrompida.

Além disso, a Seds, por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), atua com dois públicos estrangeiros diferentes, dada a dificuldade de regularização de documentos.

“Existem dois públicos no Cras. O primeiro do pessoal que conseguimos regularizar a documentação. Eles, inclusive, conseguiram se inscrever no Cadastro Único, mesmo sendo estrangeiro, porque existe um campo específico. E tem as pessoas que não conseguiram se regularizar ainda. O Cras Tutunas tem uma técnica referência para auxiliar este público a regularizar a situação. Por lá, a equipe ensina a fazer currículo, adaptar a nossa língua… há o empenho. Digo o Tutunas porque começou lá, mas esse trabalho está sendo ampliado para todas as outras unidades”, declara Elisa.

 

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