MUITOS CASOS

Casos pediátricos pressionam pronto-atendimento também na rede particular de Uberaba

Dandara Aveiro
Publicado em 29/05/2025 às 15:51
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O Hospital da Unimed registrou aumento nos casos pediátricos por síndromes respiratórias em Uberaba neste ano. Entre janeiro e maio de 2025, o número de atendimentos a crianças com esse tipo de quadro clínico cresceu mais de 70% em relação ao mesmo período de 2024. A unidade, que é referência no atendimento infantil no setor privado, acompanhou a tendência observada na rede pública, sem impacto sobre a ocupação de leitos e sobre o tempo de espera para atendimento. 

Dados fornecidos pelo hospital ao Jornal da Manhã apontam que os atendimentos por infecção aguda das vias aéreas superiores saltaram de 215 para 374, nos meses de maio de 2024 e 2025, o que representa um aumento de aproximadamente 74%. Já os casos de sinusite aguda cresceram quase 14,5% no mesmo comparativo, subindo de 167 para 191. 

Apesar do crescimento expressivo na procura, o número de internações pediátricas por afecções respiratórias manteve-se estável. De janeiro a abril deste ano, foram registradas 73 internações entre crianças de 0 a 13 anos, número levemente inferior ao mesmo período do ano ado, quando foram contabilizadas 80 internações.  

O cenário no Hospital da Unimed acompanha a realidade de outras unidades de Uberaba, como a UPA Infantil e o Hospital de Clínicas da UFTM. Mesmo com aumentos significativos nos atendimentos pediátricos em 2025, o número de internações não acompanhou esse crescimento e, em alguns casos, até diminuiu, em comparação ao ano ado. Segundo a secretária municipal de Saúde, Valdilene Rocha, em entrevista à Rádio JM, a rede pública tem conseguido manter o controle da situação, com leitos clínicos e de UTI pediátricos disponíveis, graças à rápida recuperação infantil, que permite maior rotatividade

Segundo a diretoria do Hospital Unimed, a faixa etária mais afetada continua sendo a de 0 a 5 anos. Já entre as causas que mais motivaram internações entre os casos atendidos na urgência pediátrica, predominam os quadros classificados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), seguidos por diagnósticos relacionados à dengue. 

Apesar da maior demanda no pronto atendimento infantil, o hospital garante que não enfrenta superlotação e afirma que o tempo de espera por atendimento segue dentro do previsto, sem ultraar, na maioria das vezes, uma hora, com picos de no máximo 1h23. O usuário ainda pode acompanhar em tempo real a estimativa de tempo de espera para atendimento por meio do portal da instituição de saúde.

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