Líder comunitário José Irismar da Silva mostra área destinada à construção de escola estadual no Residencial 2000
Moradores do Residencial 2000 cobram a construção de escola estadual no bairro. De acordo com o líder comunitário José Irismar da Silva, a pedra fundamental foi lançada em 2010 e a previsão era de que a obra seria concluída em um ano. Porém, já se aram dois anos e nada foi feito. Revoltados, os moradores atearam fogo na placa que indicava a obra.
“Infelizmente, os moradores do Residencial 2000 só vivem de promessas. Há dois anos, o prefeito Anderson Adauto e funcionários do Estado estiveram no terreno e lançaram a pedra fundamental. Eles anunciaram que a escola seria construída e estaria pronta no prazo de um ano, mas não foi isso que aconteceu. Nada foi erguido no terreno e nunca foram vistos operários no local, que agora serve de lixão. Como a área está abandonada, as pessoas jogam lixo”, explica Irismar.
Ainda segundo o líder comunitário, os moradores do bairro ficaram esperançosos com a construção desta escola, pois iria facilitar a vida de muitas mães que precisam atravessar a rodovia para levar o filho para estudar, bem como daqueles adultos que desejam ir ao Ensino de Jovens e Adultos (EJA). “A escola Santa Teresinha chegou a disponibilizar algumas turmas, porém, como a demanda é grande, vários interessados ficam sem vaga”, revela o líder comunitário. Ele ressalta que, revoltados com a demora da construção da escola, os moradores do bairro atearam fogo na placa que trazia informações sobre o serviço e estava instalada no terreno.
Por sua vez, o superintendente regional de Ensino, Eduardo Calegari, explica que o processo para a construção da escola dos bairros Residencial 2000 e Pacaembu encontra-se em fase de análise de orçamento no Ministério da Educação. Portanto, é preciso aguardar posicionamento do MEC para começar as obras. O superintendente ressalta que tomou posse recentemente e por isso não sabe explicar de forma mais precisa o motivo do atraso nas obras.