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Bezair e Eliomar - Baseado em Papa Pop

Charles Thon
Publicado em 19/05/2025 às 19:26
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Bezair e Eliomar, amigos desde a infância, separaram-se conforme os seus destinos foram traçados pelos adultos, no caso seus pais. Foram, então, morar em cidades distantes uma da outra, numa região qualquer desse Brasilzão.

Bezair recebeu esse nome por dois motivos; sua família, extremamente religiosa, quis homenagear um personagem bíblico. Dentre tantos, escolheram um começado com a letra “B”, nesse caso bem particular em consideração a seu pai, que, militar do Exército, sempre vibrava gritando Brasil! E, também, como referência a um certo ex-militar que começava a despontar no meio político.

Eliomar, seu amigo fiel, também teve seu nome de batismo referenciado com uma certa celebridade, dos palcos, das músicas românticas, de cabelo grande. Bem como, também, com o propósito de fazer homenagem a certo líder, esse sim com uma trajetória política já consolidada.

Porém, como o mundo dá voltas, e isso independe se redondo ou plano, e até as pedras se encontram, lá estão os dois amigos frente a frente, testa a testa, olho a olho, digladiando virtualmente, ainda bem, sobre política dos tempos atuais. Bem diferente das dos tempos das antrolas. “Mais honestas? Menos violenta?”. Hum! Vai vendo!

Agora, bem diferente de quando disputavam e brigavam apenas no par ou ímpar, jogam na cara um do outro as postagens concernentes ao lado político que cada um defende com unhas e dentes (melhor que fôssemos todos banguelas), num tá vendo o que seu candidato fez?

Pa-daqui, pa-dilá, sobrou pro papa, não o que levou o tiro, que originou a canção, mas o que gosta de jogar tênis e tomar uma cervejinha, além dum karaokê. Ou seja, é uma mescla de “Bs” e “Ls”, num só fonema, bala e fala. Um a na cara que o papa rezou por Bolsonaro em sua primeira missa, que o fez chorar. Não demora, o outro mostra que o norte-peruano fez o sinal do “L”. Só que o papa não fez nem uma coisa e nem outra. Tudo fruto de IA (inteligência abominável).

Ambos, talvez, esquecendo-se de que o maior inimigo de todos não se constitui em rezas direcionadas e nem sinais específicos, mas naquilo que foi o motivo pelo qual todos nós sofremos neste mundo cão; no que fez satanás amealhar anjos para o seu intento, por certo garantiu que sairia vencedor; que foi a causa da dupla mordida que “não” levaria a morte; do molhar a mão (não a de Pilatos) dos guardas para dizerem que o corpo de Jesus foi roubado. Isto é, a mentira.

Daí, parece que as ideias vão se aprumando na cabeça dos dois ainda amigos, na peinha de nada que ainda resta. Aos poucos, começam a perceber que a fake news é uma via de mão dupla, que tanto vai quanto vem, e sempre nessa sua vinda traz cargas comumente perigosas, com diversos componentes tóxicos, que, se espalhados no meio ambiente, causarão estragos consideráveis, que nem reclamando ao bispo resolve. Deus deixou em nossas mãos a solução. Selaram então as pazes. O diabo, pai da mentira, que teimam em lhe dar palanque, perdeu.

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